Eu havia escutado a história sem dizer nada, totalmente fascinado com o relato. Foi por pouco que não aplaudi ao final, o que, em retrospecto, poderia ter demonstrado alguma desconsideração com o sofrimento de Ike --- e não me apeteceria, mesmo, provocar o homenzarrão.
Contudo, mal o outro acabou de falar, um segundo inglês, de sotaque igualmente estranho e antigo, interveio, dedo em riste. "Não foi nada disso!", falou. Era um dos que até então amparavam Ike, e tanto na forma como o consolara antes quanto na contestação da versão relatada pelo companheiro, era nítido o quanto gostava do grandão.
Foi, portanto, no tom de voz de quem corrige uma injustiça que narrou o seguinte conto.