Numa região montanhosa e de pouca fartura, viviam quatro lobos e quatro
cordeiros. Os lobos possuíam um líder, que era o mais velho e o pai de
todos os outros, e que tomava as decisões relevantes para a alcatéia. Já
os cordeiros — dois machos e duas fêmeas —, pastavam todo o tempo.
Certo dia, cansado e faminto, o mais novo dos lobos voltou-se para o patriarca.
—Estamos há um dia sem comer, lá estão quatro cordeiros. Por que não matamos um e o comemos?
O patriarca, porém, respondeu:
—Eles formam dois casais, e acasalaram há algum tempo. Vê? Amanhã nascem os filhotes! — E, de fato, dois filhotes nasceriam, de forma que os cordeiros passariam a ser seis. — Percebe? Assim, aumentam os cordeiros, e teremos mais comida. Desse modo, não precisaremos procurar mais cordeiros Eles estão fazendo o serviço para nós.
O caçula acatou a decisão, porque, de fato, agora haveria mais comida. No entanto, no dia seguinte, o filho do meio veio falar ao pai.
—Estamos há dois dias sem comer, lá estão seis cordeiros. Por que não matamos um e o comemos?
A isso, o patriarca respondeu:
—Eles se alimentam de grama, e comem sem parar. Vê? Amanhã, estarão mais gordos do que hoje! Assim, ao invés de matar dois cordeiros por mês, como precisaríamos, teremos que matar apenas um para o mesmo tempo. Percebe? Eles estão fazendo o serviço por nós.
O filho do meio viu que era verdade, e por isso decidiu esperar mais um pouco. Porém, no dia seguinte, o filho mais velho foi falar ao pai.
—Estamos há três dias sem comer, estamos famintos e fracos, e lá estão seis cordeiros gordos. Porque não matamos um e o comemos?
O patriarca, porém, novamente, negou:
—Antes eles eram quatro, e agora são seis; antes eles eram magros, agora são robustos. Se esperarmos mais, eles logo serão nove, treze... e cada vez maiores e mais gordos! Assim, nunca precisaremos sair atrás de novos cordeiros, e cada um que matarmos valerá por muitos! Eles estão fazendo o serviço para nós.
O filho mais velho voltou, convencido, mas sua barriga doía de fome, e ele se sentia abatido. Assim, no dia seguinte, os três filhos foram juntos para perto do pai, suplicarem por comida.
—Não agüentamos mais, estamos famintos, e lá estão seis cordeiros gordos e saudáveis! Deixe que matemos um e o comamos!
O pai, que também estava com fome como os filhos, aceitou, por fim, que pegassem um dos cordeiros para o comerem. Foram, então, os quatro, magros e sorrateiros, atrás do outro grupo, que pastava tranqüilo.
Porém, quando os lobos deram o bote, foram rechaçados pelos cordeiros, que estavam em maior número, melhor alimentados e mais fortes. Rebateram os lobos que não conseguiram matar sequer um dos filhotes.
Moral da história: Se quer um serviço bem feito, faça você mesmo.
Certo dia, cansado e faminto, o mais novo dos lobos voltou-se para o patriarca.
—Estamos há um dia sem comer, lá estão quatro cordeiros. Por que não matamos um e o comemos?
O patriarca, porém, respondeu:
—Eles formam dois casais, e acasalaram há algum tempo. Vê? Amanhã nascem os filhotes! — E, de fato, dois filhotes nasceriam, de forma que os cordeiros passariam a ser seis. — Percebe? Assim, aumentam os cordeiros, e teremos mais comida. Desse modo, não precisaremos procurar mais cordeiros Eles estão fazendo o serviço para nós.
O caçula acatou a decisão, porque, de fato, agora haveria mais comida. No entanto, no dia seguinte, o filho do meio veio falar ao pai.
—Estamos há dois dias sem comer, lá estão seis cordeiros. Por que não matamos um e o comemos?
A isso, o patriarca respondeu:
—Eles se alimentam de grama, e comem sem parar. Vê? Amanhã, estarão mais gordos do que hoje! Assim, ao invés de matar dois cordeiros por mês, como precisaríamos, teremos que matar apenas um para o mesmo tempo. Percebe? Eles estão fazendo o serviço por nós.
O filho do meio viu que era verdade, e por isso decidiu esperar mais um pouco. Porém, no dia seguinte, o filho mais velho foi falar ao pai.
—Estamos há três dias sem comer, estamos famintos e fracos, e lá estão seis cordeiros gordos. Porque não matamos um e o comemos?
O patriarca, porém, novamente, negou:
—Antes eles eram quatro, e agora são seis; antes eles eram magros, agora são robustos. Se esperarmos mais, eles logo serão nove, treze... e cada vez maiores e mais gordos! Assim, nunca precisaremos sair atrás de novos cordeiros, e cada um que matarmos valerá por muitos! Eles estão fazendo o serviço para nós.
O filho mais velho voltou, convencido, mas sua barriga doía de fome, e ele se sentia abatido. Assim, no dia seguinte, os três filhos foram juntos para perto do pai, suplicarem por comida.
—Não agüentamos mais, estamos famintos, e lá estão seis cordeiros gordos e saudáveis! Deixe que matemos um e o comamos!
O pai, que também estava com fome como os filhos, aceitou, por fim, que pegassem um dos cordeiros para o comerem. Foram, então, os quatro, magros e sorrateiros, atrás do outro grupo, que pastava tranqüilo.
Porém, quando os lobos deram o bote, foram rechaçados pelos cordeiros, que estavam em maior número, melhor alimentados e mais fortes. Rebateram os lobos que não conseguiram matar sequer um dos filhotes.
Moral da história: Se quer um serviço bem feito, faça você mesmo.
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