quinta-feira, 31 de julho de 2008
Quadrinha dupla
Apertou o nó da vida
Num salto último
Partiu sem despedida
Chegou em casa cedo
Riu da sua sorte
Alargou o nó do dia
Apertou o nó da morte
sábado, 26 de julho de 2008
Crítica literária
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Estilos - II
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Duas atas de reuniões
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Quem me visita
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Search Engine | google.com.br | |
Search Words | quando a maça chegol no brasil |
terça-feira, 8 de julho de 2008
Q, w, e, r, t...
As letras tremiam. Q, w, e, r, t. A, s, d, f, g. Mas tremendo e tremendo, porque ele olhava para o teclado e os olhos tremiam porque ele tremia. Era a perna que tremia e levava o corpo todo junto e as letras acabavam tremendo na medida em que elas eram o que ele via. Eram um problema, e ele tinha que escrever, mas não sabia como começar e por isso tremia, e por tremer não escrevia. Prazos, esses é que eram o problema.
Prazos e mais prazos e contas e trabalhos e encontros e datas e agora aqueles formulários cheios de números que pareciam não ter fim nem meio, mas tinham prazo e era curto.
Só conseguia olhar para o teclado e balançar balançar balançar as pernas, balançar balançar e o prazo cada vez mais curto e as pernas cada vez mais rápidas e as letras que tremiam e dançavam e então ele parou.
Levantou, disse que ia tomar um café e nunca mais voltou.
sábado, 5 de julho de 2008
Divisões inexatas
Nas outras coisas da vida, é igualzinho. Só que eu nunca sei quantos metros faltam.