Eles, os homens que cuidam das portas, nos tratam bem. Há ração e água em fartura, então, mesmo com a doença, muitos de nós engordam. Seus desígnios são um enigma, porém. Dão-nos ferramentas e deixam que trabalhemos a terra e, contudo, tudo o que produzimos nos é tirado. Ao fim do dia, são eles que ficam com tudo.
A nós, o vírus.
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